Domingos Névoa foi condenado - por tentar subornar Ricardo Sá Fernandes - a pagar 5 mil euros de multa.
Ricardo Sá Fernandes chamou "corruptor" e "vigarista" a Domingos Névoa.
Por este motivo, Ricardo Sá Fernandes foi condenado a pagar a Domingos Névoa 10 mil euros.
Saldo para Domingos Névoa: 5 mil euros positivos
Saldo para Ricardo Sá Fernandes: 13 mil euros negativos (10 mil euros de indemenização a Domingos Névoa + 3 mil euros de multa)
Notícia aqui:
http://publico.pt/Local/ricardo-sa-fernandes-condenado-por-difamacao-em-processo-movido-por-nevoa_1429395
http://publico.pt/Local/ricardo-sa-fernandes-diz-que-sentenca-por-difamacao-revela-degradacao-moral_1429444
Este site compila casos de corrupção, má gestão de fundos públicos, tráfico de influências, promiscuidade entre o sector público e privado, entre outras situações. A justiça praticamente nunca julga e condena estes casos. Fica aqui o registo porque nós não esquecemos. Sem qualquer orientação política, ideológica, religiosa ou outra que não seja o combate à corrupção no país.Ver Manifesto
quinta-feira, 25 de março de 2010
sábado, 6 de março de 2010
A amizade vale ouro
Na entrevista ao jornal Expresso de 20 de Fevereiro, Rui Pedro Soares, que aos 32 anos já era administrador da PT sem currículo que o justificasse - com um salário superior a dois milhões de euros anuais - falou sobre a sua vida profissional.
Refere mérito e que entrou "através de testes psicotécnicos" para a PT.
Sobre se ser do PS facilitou a sua ascensão meteórica na PT, remete a pergunta para Henrique Granadeiro, o presidente.
No entanto, este discurso a negar que o PS e a amizade, em detrimento da experiência e competência, é que o levaram àquela posição, cai, quando o interrogam porque motivo levou Paulo Penedos para a PT, como consultor jurídico:
"Conheço-o desde os 15 anos, da Juventude Socialista. Somos amigos."
Nem uma referência às suas qualificações ou competência.
Passados poucos dias, Sócrates, na entrevista no Miguel Sousa Tavares, nega ter tido qualquer influência na carreira de Rui Pedro Soares na PT.
Mas pouco mais tarde afirma que estima muito os seus amigos. E a amizade vale ouro, como se vê.
Um pouco da história de Paulo Penedos e Rui Pedro Soares:
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quinta-feira, 4 de março de 2010
Taguspark, ou o que fazem administradores de empresas públicas
O Taguspark é o maior parque tecnológico do país, de capitais maioritariamente públicos.
Contratou o Luís Figo por 750 mil euros para uma campanha até agora inexistente e incompreensível: o que se ganha em associar um futebolista a um parque tecnológico?
Muito se falou sobre isto.
Mas, independentemente das motivações, há já um facto muito concreto de algo que está profundamente errado.
O presidente do conselho de administração do Taguspark, Matos Ferreira, afirma que desconhecia totalmente a existência do contrato:
"Não sei quando é que essa campanha foi decidida, mas ela nunca foi discutida nas reuniões do conselho da administração."
Pergunta-se: de que serve um conselho de administração se não está a par de uma campanha, em que apenas o contrato com um dos intervenientes custa 750 mil euros? Depois há que somar todo o trabalho de realização, filmagens, divulgação, entre outros.
Das duas uma:
1 - Não há a obrigação dos administradores da empresa terem conhecimento dos negócios deste valor que são feitos pelos seus funcionários em nome desta. Assim, pergunta-se: para que servem estes administradores, provavelmente pagos a peso de ouro?
2 - Há essa obrigação legal dos administradores terem conhecimento e aprovarem o negócio. Se assim é, claramente quem assinou o contrato cometeu uma ilegalidade e deve responder por isso.
Independentemente das suspeitas de que este contrato foi uma retribuição do apoio de Figo ao Sócrates, estes factos, por si só, deviam ter consequências políticas e legais.
Notícia das declarações da edição do Expresso de 20 de Fevereiro de 2010.
Contratou o Luís Figo por 750 mil euros para uma campanha até agora inexistente e incompreensível: o que se ganha em associar um futebolista a um parque tecnológico?
Muito se falou sobre isto.
Mas, independentemente das motivações, há já um facto muito concreto de algo que está profundamente errado.
O presidente do conselho de administração do Taguspark, Matos Ferreira, afirma que desconhecia totalmente a existência do contrato:
"Não sei quando é que essa campanha foi decidida, mas ela nunca foi discutida nas reuniões do conselho da administração."
Pergunta-se: de que serve um conselho de administração se não está a par de uma campanha, em que apenas o contrato com um dos intervenientes custa 750 mil euros? Depois há que somar todo o trabalho de realização, filmagens, divulgação, entre outros.
Das duas uma:
1 - Não há a obrigação dos administradores da empresa terem conhecimento dos negócios deste valor que são feitos pelos seus funcionários em nome desta. Assim, pergunta-se: para que servem estes administradores, provavelmente pagos a peso de ouro?
2 - Há essa obrigação legal dos administradores terem conhecimento e aprovarem o negócio. Se assim é, claramente quem assinou o contrato cometeu uma ilegalidade e deve responder por isso.
Independentemente das suspeitas de que este contrato foi uma retribuição do apoio de Figo ao Sócrates, estes factos, por si só, deviam ter consequências políticas e legais.
Notícia das declarações da edição do Expresso de 20 de Fevereiro de 2010.
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