Faltava nestes arquivos o caso de Isaltino Morais.
Entre 1993 e Março de 2002, o actual presidente da Câmara de Oeiras depositou cerca de 1,32 milhões de euros em numerário em contas na UBS, valores que transferiu em 2003 para as contas da irmã e do sobrinho. A desconfiança do Ministério Público baseou-se no facto de Isaltino ter ganho no mesmo período de tempo cerca de 350 mil euros enquanto autarca e ministro.
Isaltino Morais deve ser o único caso de condenação a prisão efectiva por corrupção em Portugal - para além de participação económica em negócio, branqueamento de capitais, abuso de poder e fraude fiscal.
No entanto, continua em liberdade.
Chegará o dia que Portugal terá alguém condenado e preso por corrupção?
Eis a história completa de Isaltino aqui: