Promover, na administração pública, pessoas para cargos que não têm competências ou quando claramente não têm a conduta exigida, tem que ser punido.
Têm que haver critérios e justificações para as decisões.
Vejam este caso, em que nem quatro condenações, duas delas por crime de abuso de confiança fiscal, impedem (será que até ajudaram?) de se ser promovido na administração fiscal:
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Face Oculta
Chefe do fisco que ajudava Godinho foi promovido por três directores-gerais
19.11.2009 - 07h47
Por João Ramos de Almeida
Ao longo de dez anos, três directores-gerais de Impostos aceitaram promoções e transferências entre postos de chefia do chefe das Finanças de São João da Madeira, recentemente suspenso pelo tribunal de Aveiro na sequência da operação Face Oculta.
Essas decisões foram tomadas, apesar dos avisos do director distrital de Finanças de Aveiro e mesmo depois de quatro condenações judiciais, duas delas por crime de abuso de confiança fiscal.
Quando, em finais da década de 90, Mário Sousa Pinho era adjunto da repartição de Finanças de Ovar e se candidatou a chefe, responsáveis tributários de Aveiro avisaram Lisboa que aquele adjunto não reunia as condições exigidas. Dois quadros tributários ouvidos pelo PÚBLICO recordam-se desses avisos.
(...)
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Notícia completa em:
http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1410469
Este site compila casos de corrupção, má gestão de fundos públicos, tráfico de influências, promiscuidade entre o sector público e privado, entre outras situações. A justiça praticamente nunca julga e condena estes casos. Fica aqui o registo porque nós não esquecemos. Sem qualquer orientação política, ideológica, religiosa ou outra que não seja o combate à corrupção no país.Ver Manifesto
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